Têm sid
o uns tempos muito agitados para o lado da Luz. Desde as saídas dos dois jogadores que, na minha opinião, foram o suporte de todo o futebol encarnado da época passada - Simão e Karagounis - e do melhor e mais certeiro homem da frente - Miccoli -, à saída do treinador Fernando Santos já após a primeira jornada da Liga e a primeira mão da pré-eliminatória de acesso à Champions, muitas têm sido as mudanças no Benfica. Quanto a saídas, de mais relevante temos então as referidas de Simão, Karagounis e Miccoli. A estas, podemos acrescentar a de Anderson que, apesar de não ser um bem-amado pelos adeptos, é um central que fez diversos jogos pelo clube e, segundo se diz, estará numa lista de reforços do colosso francês Lyon, para substituir o lesionado Cris. Tirando estes casos, o clube optou, e bem, por se livrar de todo um excedente de jogadores de pouca qualidade, emprestando um, vendendo outros, como são os casos de Beto, Marco Ferreira ou Karyaka.
Para substituir estes atletas, foram feitas apostas de futuro, em jogadores de mercados distintos e com uma mescla de jovens com grande margem de progressão com alguns atletas já com alguma experiência. Para a baliza, o alemão Butt, para a defesa o bracarense Luís Filipe, Srtetenovic e Zoro; Manuel Fernandes chegou a ser reforço (até ver, estava a ser dos melhores...) mas foi vendido ao Everton. Sendo assim, o meio-campo parte como sector mais debilitado, tendo apenas recebido o argentino Andrés Diáz, que parece não ser propriamente um reforço, e o prodígio americano Freddy Adu que, até ver, ainda terá de enfrentar um complicado processo de adaptação a esta nova realidade. O grande reforço do plantel deu-se, então, na frente de ataque (e aqui estou a contemplar avançados, pontas-de-lança e extremos). Como figura de destaque surge Óscar Cardozo. O paraguaio surge com as melhores referências e todas as amostras que temos tido a oportunidade de observar neste início de época deixam antever o melhor. E, para ele, é bom que assim seja pois o elevado preço da sua aquisição (9 milhões de Euros) coloca um peso enorme sobre si. Também da Argentina, vieram mais dois atacantes: o versátil Bergessio e o fantasista Di Maria. Para fechar, temos o jovem extremo-esquerdo ex-Rio Ave, e internacional sub-21, Fábio Coentrão.
Com todas estas alterações, e após termos visto dois pobres jogos frente a Copenhaga e Leixões, adversários que, teoricamente, são bastante inferiores, que futuro se pode augurar a este Benfica ?
Bem, é certo que ainda teremos de esperar por ver como o espanhol moldará a equipa, para ver qual será a táctica escolhida, a preparação dos jogadores, a vontade e determinação de agradar ao novo técnico, etc. Mas, tendo em conta tudo aquilo que já tenho como base de avaliação, vou procurar fazer a minha análise ao futebol das águias e respectivo onze titular.
Estou curioso para ver o Benfica dos próximos tempos. Pessoalmente, e embora não o ache nada de especial como líder de grupo (e digo "líder de grupo" em vez de "treinador", pois acho que a sua principal falha está ao nível da psicologia de grupo), tenho a ideia de que a culpa do estado actual do clube não era do Eng. Fernando Santos. Passo a explicar...
As contratações feitas pelo Benfica, especialmente Cardozo, Adu e Di Maria, são um forte pronuncio de aposta séria na equipa, não só a curto como também a médio prazo. Até aqui, temos de tirar o chapéu a Luís Filipe Vieira e seus colaboradores. O problema está nas constantes declarações algo megalómanas do Presidente. Por um lado, consigo compreendê-las no sentido de moralizar as tropas, de galvanizar os adeptos em período de pré-época (ouvir um "O Benfica tem o melhor plantel dos últimos 10 anos e vamos ser campeões certamente!" servirá sempre para empolgar muita gente e, adicionando a isso a fome de futebol que se costuma sentir por essas alturas, e é raro não acabar por se saciar a fome na loja oficial do clube...), até de enviar uma mensagem aos adversários... Mas estas afirmações têm repercussões bastante rápidas, caso tudo não corra ás mil maravilhas, como aconteceu.
Esta situação não é virgem. E, como é LFV quem manda, tem conseguido resolvê-las de forma simples... Seja desviando as atenções para outros lados (Apito Dourado, por exemplo), seja mandando o treinador embora, seja trazendo um novo jogador apelidando-o de novo craque, qualquer coisa tem servido.
A meu ver, esta não é a melhor estratégia.
Resta agora perceber como ficarão as coisas com Camacho...
...e cá estarei para comentar.

Para substituir estes atletas, foram feitas apostas de futuro, em jogadores de mercados distintos e com uma mescla de jovens com grande margem de progressão com alguns atletas já com alguma experiência. Para a baliza, o alemão Butt, para a defesa o bracarense Luís Filipe, Srtetenovic e Zoro; Manuel Fernandes chegou a ser reforço (até ver, estava a ser dos melhores...) mas foi vendido ao Everton. Sendo assim, o meio-campo parte como sector mais debilitado, tendo apenas recebido o argentino Andrés Diáz, que parece não ser propriamente um reforço, e o prodígio americano Freddy Adu que, até ver, ainda terá de enfrentar um complicado processo de adaptação a esta nova realidade. O grande reforço do plantel deu-se, então, na frente de ataque (e aqui estou a contemplar avançados, pontas-de-lança e extremos). Como figura de destaque surge Óscar Cardozo. O paraguaio surge com as melhores referências e todas as amostras que temos tido a oportunidade de observar neste início de época deixam antever o melhor. E, para ele, é bom que assim seja pois o elevado preço da sua aquisição (9 milhões de Euros) coloca um peso enorme sobre si. Também da Argentina, vieram mais dois atacantes: o versátil Bergessio e o fantasista Di Maria. Para fechar, temos o jovem extremo-esquerdo ex-Rio Ave, e internacional sub-21, Fábio Coentrão.
Com todas estas alterações, e após termos visto dois pobres jogos frente a Copenhaga e Leixões, adversários que, teoricamente, são bastante inferiores, que futuro se pode augurar a este Benfica ?
Bem, é certo que ainda teremos de esperar por ver como o espanhol moldará a equipa, para ver qual será a táctica escolhida, a preparação dos jogadores, a vontade e determinação de agradar ao novo técnico, etc. Mas, tendo em conta tudo aquilo que já tenho como base de avaliação, vou procurar fazer a minha análise ao futebol das águias e respectivo onze titular.
- Na baliza, penso que o Quim será titular. Entendo os motivos da contratação de um guarda-redes experiente como o Butt mas penso que o lugar é do português. E o problema não está aqui, por certo.
- Na defesa, há três nomes que não deverão deixar de estar certos: David Luiz, Luisão e Léo. E não foi por acaso que coloquei o jovem brasileiro em primeiro lugar pois, e por mérito seu, parece-me ser o melhor defesa da equipa. Por fim, espera-se uma luta acesa entre Nelson e Luís Filipe pelo lugar de lateral direito, embora o recém-contratado leve ligeira vantagem. A ver vamos se será assim com Camacho. Miguelito, Zoro e Sreten estarão na calha para substituir os restantes.
- No meio-campo, Petit e Rui Costa são indispensáveis. Katsouranis está num plano muito próximo. Resta, então, perceber se o esquema do Engenheiro será mantido ou se, por outro lado, se dará um regresso ao 4-3-3. Inicialmente, parece-me que o 4-4-2 será para manter e, posto isto, faltará definir uma posição no miolo. Para este lugar há muitas hipóteses. Nuno Assis, Adu, Di Maria, Fábio Coentrão. Um deles poderá ser opção... A ver vamos !
- Na frente de ataque, Cardozo é intocável. A seu lado, Camacho poderá optar entre a garra de Bergessio ou a experiência de Nuno Gomes.
Estou curioso para ver o Benfica dos próximos tempos. Pessoalmente, e embora não o ache nada de especial como líder de grupo (e digo "líder de grupo" em vez de "treinador", pois acho que a sua principal falha está ao nível da psicologia de grupo), tenho a ideia de que a culpa do estado actual do clube não era do Eng. Fernando Santos. Passo a explicar...
As contratações feitas pelo Benfica, especialmente Cardozo, Adu e Di Maria, são um forte pronuncio de aposta séria na equipa, não só a curto como também a médio prazo. Até aqui, temos de tirar o chapéu a Luís Filipe Vieira e seus colaboradores. O problema está nas constantes declarações algo megalómanas do Presidente. Por um lado, consigo compreendê-las no sentido de moralizar as tropas, de galvanizar os adeptos em período de pré-época (ouvir um "O Benfica tem o melhor plantel dos últimos 10 anos e vamos ser campeões certamente!" servirá sempre para empolgar muita gente e, adicionando a isso a fome de futebol que se costuma sentir por essas alturas, e é raro não acabar por se saciar a fome na loja oficial do clube...), até de enviar uma mensagem aos adversários... Mas estas afirmações têm repercussões bastante rápidas, caso tudo não corra ás mil maravilhas, como aconteceu.
Esta situação não é virgem. E, como é LFV quem manda, tem conseguido resolvê-las de forma simples... Seja desviando as atenções para outros lados (Apito Dourado, por exemplo), seja mandando o treinador embora, seja trazendo um novo jogador apelidando-o de novo craque, qualquer coisa tem servido.
A meu ver, esta não é a melhor estratégia.
Resta agora perceber como ficarão as coisas com Camacho...
...e cá estarei para comentar.
2 comentários:
O Fernando Santos poderia ter sido despedido no fim da época passada... Despedi-lo no início desta época em que: perde 4 dos jogadores principais, 2 reforços não entram nas contas, 2 reforços são jovens e precisam de adaptação, 1 vem lesionado e outros 2 lesionam-se imediatamente - é tapar o sol com a peneira. O sr LFV já morria, com todo o respeito!
Enfim, venha o Camacho, de quem gosto bastante... Calamares!
Acho que o mike disse tudo...n há mais nada a acrescentar! Está bastante boa a avaliação que fazes à equipa! E parece que está a chegar o Christian Rodriguez, podias fazer um post sobre ele para eu ficar a conhecer eheh...Saudações Benfiquistas
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