A equipa d
e Paulo Bento apresenta-se para esta nova época com uma novidade em relação ao que tem sido a sua história recente no que respeita a contratações: a viragem para Leste. De facto, são nada mais do que 6(!) atletas vindos de Leste, embora o mais recente reforço, Celsinho, seja um dos muitos emigrantes brasileiros que tentam a sua sorte em terras russas. Em relação à época anterior, constatamos que saíram quatro titulares: o forçado Caneira, os "goleadores" Alecsandro e Bueno (que, para esta contagem, contam apenas como um só, por iam alternando na titularidade), o super overrated Nani (na minha opinião...), o encarnado Ricardo e o Judas Rodrigo Tello.
Para colmatar estas saídas, e para fazer valer o desejo de Paulo Bento contar com, pelo menos, dois atletas por posição, foram feitas nove contratações e promovidos os júniores/emprestados Daniel Carriço, Paulo Renato e Yannick Pupo (o brasileiro não convenceu e, após ter rejeitado ser emprestado ao Fátima, pode voltar ao Brasil). Vamos então por sectores:

Para colmatar estas saídas, e para fazer valer o desejo de Paulo Bento contar com, pelo menos, dois atletas por posição, foram feitas nove contratações e promovidos os júniores/emprestados Daniel Carriço, Paulo Renato e Yannick Pupo (o brasileiro não convenceu e, após ter rejeitado ser emprestado ao Fátima, pode voltar ao Brasil). Vamos então por sectores:
- Na baliza, por forma a colmatar a saída do internacional português e ex-capitão Ricardo, foi contratado o também internacional sérvio Stojkovic, um gigante de 1,95m. Como alternativas, a promessa Rui Patrício e um homem da casa (11ª época ao serviço do clube) Tiago, agora promovido a terceiro capitão.
- Mantendo-se sob o comando de Anderson Polga, o sector defensivo viu-se privado de dois dos mais titulares jogadores da época transacta (Caneira e Tello), pelo que quatro das suas oito caras são novos jogadores. Ainda assim, as opções de Paulo Bento têm recaído sobre atletas que já faziam parte dos quadros do clube na época transacta, sendo o 4-base, neste momento, composto por Abel, Tonel, Polga e Ronny. Destes todos, apenas Ronny não merece toda a confiança por parte dos adeptos leoninos. Marian Had, reforço esloveno, e Pedro Silva, lateral ex-Corinthians, estão na calha por um lugar nas alas, sendo que ambos podem ocupar o lugar de Ronny. Foi aí, inclusivé, que Pedro Silva se estreou frente ao F.C. Porto, na Supertaça, jogo em que se lesionou aos 7m. Para o eixo da defesa, o júnior Paulo Renato parece funcionar como quarta opção, sendo que Gladstone já demonstrou ter qualidade para não fazer descansar Tonel e, na minha opinião, deveria já ter ganho o lugar.
- O losango veio para ficar. Neste sentido, foram adquiridos jogadores a pensar nesse mesmo esquema, tal como sublinhou Paulo Bento hoje, em entrevista para a Sporttv. Sendo assim, e com a saída de excedentários como João Alves e Carlos Martins e com a venda de Nani e Custódio, são quatro as caras novas: o ex-júnior Adrien Silva, a grande surpresa da pré-época, provavelmente, o montenegrino Simon Vukcevic, o russo Marat Izmailov e o mais recente reforço, o brasileiro Celsinho. A compra definitiva do passe de Romagnoli também foi um reforço para o clube, embora não seja uma cara nova. Para além destes, mantêm-se da época transacta os titularíssimos Miguel Veloso e João Moutinho e ainda Bruno Pereirinha, Carlos Paredes (que poderá ainda deixar o clube...) e Pontus Farnerud. Se Veloso se mantém como trinco e Moutinho como interior, direito ou esquerdo, as outras posições não me parecem minimamente entregues. Izmailov, Vukcevic e até Adrien já provaram que podem entrar nas contas e o montenegrino penso que pode mesmo ser uma melhor solução para a posição 10 do que Romagnoli.
- Na frente, Liedson e Derlei estão insuperáveis, por agora. De facto, o segundo jogo (e primeiro golo..) oficial do ninja brasileiro foi a cereja no topo do bolo de uma excelente exibição, coroada comaeleição de MVP nos mais diversos locais. Como tal, e dada a cumplicidade que ambos revelam, é dele o lugar ao lado de Liedson. Como alternativas, restam o veloz Yannick Djaló e a torre montenegrina Milan Purovic. O português parece algo atrás nesta corrida. Já Purovic, embora uma lesão o tenha afastadodas duas primeiras convocatórias, poderá ser uma opção bastante válida para jogos em que os adversários se encontrem demasiado fechados no seu reduto, fazendo valer o seu jogo aéreo, no alto dos seus 1,92m.
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